domingo, 31 de março de 2013

INTERIOR WRITING



Me sinto feliz e muito agraciada por  estar compartilhando informações, conteúdos e experiências  pessoais e profissionais  neste blog. Saber que as postagens já foram acessadas e lidas em países como os Estados Unidos, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Rússia, Letônia, França, Itália, Angola, Emirados Árabes, Peru, Paraguai, Japão, Egito, Romênia,  Polônia, Ucrânia, Holanda, Portugal e Suécia  é gratificante e um estímulo para continuar a escrever, refletir e dividir  conhecimentos. Amigos e amigas, alunos e alunas deste blog estão assistindo filmes ou realizando leituras indicadas por mim. O exercício da escrita tem me possibilitado refletir e digerir conteúdos teóricos e temáticos que estou praticando em aulas e sala de ensaios. A internet mudou a minha vida e tem me possibilitado não só a oportunidade de aprender, mas tem me possibilitado também um jeito  diferente de trabalhar, me relacionar com pessoas e o mundo e viver. Navegar no universo on line me possibilitou não só mostrar meu trabalho, como conhecer e fazer novos amigos. A web representa para mim um espaço de experimentação no qual posso criar e desenvolver projetos e idéias que tem relação com as minhas áreas de atuação. Tenho consciência de que meu idealismo e autodidatismo podem ser cansativos e irritar algumas vezes, dependendo do tema sobre o qual escrevo e compartilho.  Não estou aqui para impor meus valores e nem minhas convicções. Mas acredito que para uma escrita fluir e ter sentido, é preciso que seu autor(a) escreva sobre o que gosta e sobre o que acredita. Eu penso que é preciso coragem para escrever. Porque de nada vai adiantar ter cultura e conhecimento se a pessoa não souber como aplicá-lo na prática, desenvolvê-lo e atuar com ele.
 
Antes de retomar as postagens que falam sobre “experiências de atuação e interpretação”, gostaria de esclarecer que demorei para atualizar o blog, porque “estudar exige tempo, paciência, persistência e disciplina” para absorver, refletir conteúdos e aplicá-los na prática. Sou professora e também aluna. E os últimos cursos que frequentei me incentivaram a suprir o que o programa dos cursos deixou incompleto. Foi necessário aumentar a bibliografia das apostilas, adquirindo livros que tornassem o aprendizado anterior mais abrangente e com a possibilidade de aprofundar temas que não ficaram claros ou que a carga horária dos cursos não permitiu absorver durante as aulas. Para este primeiro semestre, optei por frequentar cursos, oficinas e workshops que além da base de conhecimento para a área de atuação em cinema e TV, também resultassem em um projeto prático. Um projeto que envolvesse os atores e atrizes nas demais áreas de criação como direção, edição, fotografia, produção, som e direção de arte. Experiências que em breve pretendo comentar e compartilhar por meio da escrita subjetiva e de vídeos.
 
Prefiro ainda não falar o nome da escola de cinema que vou frequentar. Posso apenas dizer que foi muito difícil fazer a escolha. Fui conhecer pessoalmente cada uma delas. Conversei com alunos que as frequentavam. Me interessava saber se era reconhecida  pelo MEC, se o programa pedagógico atendia às minhas expectativas profissionais, se fornecia material didático adequado, se seu corpo docente é qualificado e atuante no mercado de TV e cinema. E se a escola fornecia os recursos tecnológicos para a prática e realização dos filmes. Também verifiquei se poderia sustentar o curso até o final.  E é isso.
 Procuro e tenho buscado prática e vivências nas áreas de cinema e TV para agregar valores, conhecimentos e experiência ao meu trabalho como atriz e ampliar minha área de atuação nestes mercados.  Não vou abandonar meus projetos de dança teatro. Não sei viver sem o flamenco. Mas será preciso muita disciplina, organização e cumprimento de tarefas para levar estes desafios e projetos adiante. Aprecio o estilo “faça você mesmo”. Reconheço, porém, que não é só o autodidatismo e determinação que fazem um profissional. É necessário se conciliar estudo por conta própria com estudo em uma sala de aula. Porque a escola é o único lugar onde poderemos  praticar os conteúdos com a supervisão de professores, exercitarmos nossa capacidade de   liderança e o trabalho em grupo (equipe), trocarmos experiências e fazermos contatos e criarmos um círculo de amigos que poderão ou  não trabalhar conosco no futuro nos projetos que poderemos desenvolver. Tenho aprendido que sem motivação e disciplina, não se chega a objetivos e metas a serem cumpridos e realização profissional.

Leitura enriquecedora:

How to Stop Acting.
COMO PARA DE ATUAR.
 Harold Guskin.
 Introdução de Kevin Kline. Tradução de Denise Weinberg e Eduardo Muniz. São Paulo. Editora Perspectiva. 2012.