segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Os eleitos de Novembro

O ano está terminando e prossigo com a difícil tarefa de conciliar e equilibrar lazer com trabalho.  Desde que comecei a publicar minhas postagens, tenho com frequência elogiado e enaltecido a tecnologia digital que tem facilitado a minha vida e me possibilitado até nas horas de descanso ter acesso a cultura, informação e conhecimento. Como a tecnologia me permitiu voltar a trabalhar também em casa e esticar o tempo do trabalho, procuro ser disciplinada o suficiente para saber administrar o tempo livre que tenho para o lazer, viajar, e desfrutar este tempo também na companhia de meus familiares e amigos. Eu gosto muito de ir ao cinema e ao teatro, mas durante o mês eu elaboro um programa cultural caseiro para diversão e ampliação de conhecimentos e bagagem artística.
No mês de novembro, elegi três horas do período noturno e duas horas no diurno para me dedicar a este programa cultural caseiro. Segue abaixo uma relação dos “eleitos” que me propriciaram momentos de lazer, diversão e estudo.
LIVROS
“House - o guia oficial” de Ian Jackman. Editora Best Seller Ltda. Eu que já  admirava a série, passei com este guia a idolatrar ainda mais Dr. House.  Neste guia ficamos conhecendo os bastidores do seriado, pois temos acesso a informações, curiosidades, entrevistas e depoimentos, tanto do elenco como dos técnicos que revelam como o seriado é realizado. A criatividade dos roteiristas é espantosa. Um livro obrigatório para os apaixonados pelo seriado. O guia foi um dos presentes de aniversário que ganhei no mês de agosto.
“Pina Baush” de Fabio Cypriano. Editora CosacNaify (2005). Um livro excelente repleto de fotos que fala da importância de Pina Baush na história da dança. Temas como sua carreira, seus espetáculos e seu método de trabalho conhecido como dança teatralizada  ou dança expressiva revelam  porque ela é uma fonte de inspiração permanente para artistas das mais  diferentes áreas.
“Breve Enciclopedia del Flamenco” de José Maria Esteban. Editorial Lisboa (2007). Uma enciclopédia recheada de fotos e muitos textos enriquecedores sobre o Flamenco. Desde suas origens, passando pela escola bolera, os primeiro passos no teatro, até o flamenco ganhar o mundo graças ás atividades e trabalhos de grandes companhias de dança da primeira metade do século XX até os dias de hoje. Há capítulos dedicados ao baile, ao cante e a guitarra. Um livro não só para os apaixonados por este estilo da dança, mas para todos aqueles que querem conhecer o flamenco e compreender por que ele é considerado hoje, pela Unesco “patrimônio imaterial da humanidade”.
FILMES NO CINEMA
“Trabalhar cansa” de Juliana Rojas e Marco Dutra e “Amanha nunca mais”de Tadeu Jungle. Tenho assistido muitos filmes brasileiros e estou gostando muito do que tenho visto. Não só por causa da produção e qualidade artística dos filmes, dos roteiros criativos, mas principalmente por causa do elenco que acreditando no potencial do filme e do diretor, se entrega com paixão e garra ao projeto. É o que parece ocorrer nestes dois filmes. Atores excelentes, ótimos diretores e roteiros muito bons.
FILMES EM DIGITAL
“Lope” de Andrucha Waddington.  Conheço de seu trabalho como diretor “Gêmeas” e “Casa de Areia”. Não assisti “Eu, tu, eles”. Considero Andrucha Waddington um excelente realizador e diretor de atores. No filme “Lope” tudo é grandioso, apurado e detalhista. De Lope de Vega eu conhecia apenas A fonte da Ovelha, uma peça teatral cujo herói é o coletivo, é um texto proletário. Foi surpreendente descobri por meio deste filme, como Lope de Vega tinha uma produção teatral tão vasta. Saber que além de peças teatrais ele escreveu também epopéias, lendas, poemas, autos sacramentais, e comédias de capa e espada. Sabia que Lope de Vega foi um importante escritor e dramaturgo da idade do ouro, do barroco espanhol, mas ter acesso a todas estas informações apenas em 110 minutos de filme é uma proeza da direção, da direção  de arte e do roteiro.  A direção de arte é primorosa. Não só na construção da época como na caracterização dos personagens. A direção de arte de “Lope” é tão rica em cores, volumes e sons que parece que salta na tela a época da idade do ouro.  A construção dos “corrales”, teatros públicos espanhóis, locais de entretenimento na época exibem bem o capricho da direção de arte. Nos extras é possível conferir através dos bastidores como foi feito este belo filme e conhecer um pouco mais deste talentoso e espirituoso dramaturgo espanhol.

“Questão de Vida” de Rodrigo Garcia. Deste realizador conheço um filme anterior chamado “Coisas que você pode dizer só de olhar para elas”.  Sua temática predominante são as relações humanas no universo femenino. Caracteriza sua direção um trabalho apurado de composição de personagens. Ele é um diretor com muita sensibilidade, capaz de extrair de seus atores e atrizes as motivações que constituem a base de ação de seus personagens. Como sou atriz, eu tenho muita admiração e respeito por diretores que sabem trabalhar com atores de uma forma muito aberta e colaborativa. São diretores que na maioria das vezes não impoe um ponto de vista. Ao contrário, lidam com seu elenco como se também fossem atores, e assim são sensíveis as necesssidades de seu elenco, se importam com ele e escutam a contribuição que seus atores podem trazer ao projeto.


Rodrigo Garcia me parece ser este exemplo de realizador, com uma sensibilidade humana tão apurada que suas orientações aos atores no set devem ser gentis, sucintas e muito precisas do que ele quer da cena, a ponto de o elenco acerta na primeira tomada. Ele é um dos poucos diretores que sabe realmente dirigir e conduzir os atores as emoções dos personagens. Seu cinema é extremamente visual e imagético. Quanto menos se tem a dizer, mas se fala com o coração e com a alma. Questão de vida” é um filme terno sobre mulheres, suas afetividades, conflitos pessoais, vitórias e perdas.
MINISSÉRIES

“O pagador de Promessas” de Dias Gomes com direção de Tizuka Yamazaki. Eu assisti o filme O pagador de promessas de Anselmo Duarte só seis vezes durante a minha vida. É um filme lindo com atuações magistrais dos atores e atrizes. Confesso, no entanto, que a versão que mais me cativou e tem me seduzido é a da minissérie da rede globo que foi ao ar em 1988.  Eu a acompanhei uma só vez na televisão e nunca mais a esqueci. Agora posso revê-la graças ao lançamento em dvd, um box com 3 discos. Hoje, como na época a minissérie revelá-se um espetáculo televisivo surpreendente. Seja pela qualidade técnica, seja pela direção impecável e precisa, seja pela direção de arte, seja pelo elenco de atores e  atrizes. “O pagador de promessas” é uma das obras primas da televisão brasileira e da diretora Tizuka Yamazaki. José Mayer como Zé do Burro comove e impressiona com uma atuação tão humana. São assombrosas as sutilezas emocionais que ele deixa transparecer na fragilidade apenas aparente do seu personagem. Um homem ingênuo, puro, inocente, íntegro. Uma adaptação para a televisão que ganhou força e densidade política, por denunciar a hipocrisia, a violência, a arbitrariedade do poder, as desigualdades econômicas e sociais do país, não escapando nem mesmo uma dura crítica à igreja.
“Angels in America” de  Mike Nichols. É uma série fílmica em seis epsódios. Mike Nichols é um excelente realizador e diretor de atores. Seu estilo se caracteriza pela valorização do texto e pela encenação dos dramas humanos. Conheço de sua filmografia A primeira noite de um homem”, Uma secretária de futuro”, Quem tem medo de Virgínia Wolf”, "Lobo" e Perto demais”.  Um filme político e realista de grande crítica social aos tempos que vivemos. Tempos de sofrimento, de voracidade capitalista, caos urbano, e de falta de respeito ao ser humano e à vida.  O tema da Aids é apenas um pretexto para revelar o quanto o  mundo carece de tolerância, igualdade social, justiça, amizade, harmonia e “humanismo”.
PEÇA TEATRAL
“O Libertino” com Cassio Scarpin. Eu acompanho seu trabalho desde Castelo Rá-tim-bum no qual ele interpretava o personagem Nino. Cassio é um ator talentossísimo e muito versátil. Capaz de interpretar qualquer papel. Ele cria seus personagens com uma meticulosidade, carisma e humanismo incríveis. Quem o assistiu em espetáculos teatrais anteriores como O mistério de Irma Vap”, Pantaleão e as Visitadoras”, Memórias Póstumas de Brás Cubas”, Visitando o Sr. Green”, Quando Nietzsche chorou” e Andaime”, vai lamentar não assistir este seu último trabalho e prestigiar o talento de um ator camaleônico que equilibra drama e comédia com grande desenvoltura no teatro ou na TV. Sua atuação é mágica e visceral. Cassio é um ator completo.
DO FUNDO DO BÁU
O lançamento de "Dancing Days" em um box de três discos é um presente dos deuses. Uma novela que vale guardar na memória e ter na dvdteca particular. E rever sempre. Uma jóia rara que imortaliza as grandes atrizes Sônia Braga e Joana Fomm.
REVER
“Adeus, Lênin” de Wolfgang Becker (2003) e “Salvador” de Manuel Huerga (2009). Para se render e se reverenciar o talento deste jovem ator hispano-alemão chamado Daniel Bruhl.  Culto, talentoso, espirituoso, sensível, determinado, estudioso, perfeccionista, charmoso e bonito. Enfim, um grande, versátil e carismático ator.



domingo, 20 de novembro de 2011

O ator empreendedor

Houve um tempo que bastava a um ator atuar, apenas interpretar o seu papel. Foi na época em que predominou a figura do encenador como criador absoluto do espetáculo.  Ao encenador como “criador e autor da cena” foi conferida a função de transformar o texto escrito em imagens, transformar os signos verbais e não verbais em uma grande partitura cênica. Ele tinha a autoridade, a experiência e o conhecimento para fazer a mediação entre o texto e a representação. Organizar e ordenar estruturalmente os elementos textuais em um espetáculo teatral.  E o ator era apenas mais um dos elementos cênicos que o encenador mobilizava  junto ao espaço,  cenários , figurinos,  música, acessórios  para materializar o texto verbal em representação no palco.

Graças ao teatro de grupo (coletivos teatrais) que começou em meados da década de 90, o reinado do encenador e do primeiro ator acabou. Vivemos um momento de fertilidade criativa em que é o coletivo de atores/artistas que cria o espetáculo, na sala de ensaios, fora dela, utilizando experimentações de linguagens, improvisações e autodireção. Como os trabalhos artísticos nascem dentro do grupo, dentro de um coletivo de artistas, quanto mais funções o ator decidir desempenhar na criação da cena, mais preparo e conhecimento será exigido dele, pois ele escreve, produz, dirige, monta os cenários, cria os figurinos e atua nos  próprios espetáculos.
O ator ultrapassa então a função de intérprete e abraça várias funções no fazer teatral, desde a dramaturgia, produção, sonoplastia, iluminação, a concepção de cenários e figurinos. Além de suas capacidades corporais, o  ator  sabe e tem consciência de que o  êxito e estabilidade do grupo vai depender também de sua capacidade de liderança,  comunicação e  gestão de pessoas.
Com o avanço tecnológico e vivendo hoje em uma cultura digital e globalizada, o ator passou a ter um perfil polivalente.  O ator é um profissional multitarefa.  Até nas atividades artísticas já existe a “job rotation” (rodízio de funções). Como no mundo corporativo, o ator não é mais individualista, e tem consciência de que não será  bem sucedido só pela sua capacidade de comunicação e de expressão.  Ele sabe que sua vitória  depende  do trabalho em equipe. Sabe que para alcançar o sucesso terá de empreender. Ser pró-ativo, ter iniciativa, e se atualizar constantemente.  Entender de mídias, dominar ferramentas e programas de computador para ampliar ainda mais suas possibilidades profissionais.  Como usuário de internet precisará se manter atualizado com todas as formas de interatividade na rede como blogs, orkut, twitter, e-mails, intranet para construir uma boa rede de relacionamentos (networking) e ampliar ainda mais suas possibilidades de trabalhos na área artística.
O ator no século 21 tem que ter responsabilidade, ética, ambição, personalidade e integridade. Tem que ser criativo, irreverente, se dasafiar, se engajar e se motivar nos mais diferentes ambientes de trabalho, e acreditar no seu potencial para alcançar seus objetivos.
O ator que quer trabalhar com regularidade, não espera oportunidades de trabalho. Ele cria as  suas oportunidades.  As coloca em prática.  Muitos artistas tem trabalhado como  produtores independentes, em projetos pessoais, lecionando, realizando figurações, produzindo seus próprios trabalhos. Eu também passei a produzir meus próprios projetos por falta de recursos. E para ter liberdade artística, falar o que é importante e urgente.
O jovem ator ainda desconhecido no mercado artístico terá que trabalhar em seu grupo com vontade, garra, determinação, motivação e profissionalismo para atingir o amadurecimento profissional e alcançar visibilidade para o seu trabalho e seu coletivo.

O ator que quer ser bem sucedido em sua carreira terá que ter a postura de um empreendedor. Sendo o teatro uma atividade essencialmente prática, deverá o ator estar aberto e disponível para aprender e se aperfeiçoar mais e mais em sua área de atuação (seja teatro, dança, cinema, fotografia, artes plásticas, música, canto), não parar nunca de estudar, frequentar cursos, oficinas e workshops. O ator empreendedor terá que investir em seu aprimoramento pessoal e profissional, e manter-se atualizado perante ás inovações e exigências do mercado artístico. Se desejar trabalhar em musicais, terá de investir em cursos de canto e dança. Se desejar trabalhar com audiovisual terá de investir em cursos de atuação  e formação para cinema.
Dentro de um trabalho de produção coletiva, o ator empreendedor terá de ser principalmente corajoso para encarar suas limitações, procurar ampliá-las e fortalecê-las.  Deverá enfrentar seus medos e os preconceitos que venha a ter em um trabalho e se desafiar a superá-los.  Terá de vencer suas limitações físicas ou quaisquers outras que possam atrapalhar e comprometer sua tarefa de realizar seu trabalho com qualidade. Sozinho ou em equipe/grupo.
Hoje, não dá para ser mais um especialista. Ter foco só em uma atividade.  Um só interesse. É preciso conhecer e fazer um pouco de tudo. Transformar informação em conhecimento. Ter uma cultura geral. Ser versátil e criativo , e ter atitude para viver no mundo globalizado. Sem uma visão arrojada da importância do seu trabalho, o ator que não investir em seu preparo e aprimoramento cultural vai ficar para trás.
Assim sendo, a primeira tarefa a realizar é aprofundar os seus conhecimentos e experiências. Não só no que diz respeito ao cotidiano, á vida, mas estar conectado com as coisas que acontecem no mundo para saber divertir e ao mesmo tempo instruir para judar a transformar a realidade.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Eu reverencio o DVD

Até os anos 90 ainda utilizava o VHS para estudar e aprender conteúdos.  Antes da era digital aprendi também com giz e apagador, mapas, gravuras, gráficos, livros, noticiários de jornal, revistas, aparelhos de projeção, gravadores, dicionários, enciclopédias, discos, fitas kassetes, rádios, cartazes e filmes. Um bom material didático facilita e muito o aprendizado. Não importa o formato.
Hoje, no mundo pós - internet as tecnologias da informação e comunicação (TICs) são instrumentos preciosos para enriquecer a prática e o ensino pedagógico dos mais diversos e variados assuntos. Redes sociais como o facebook, orkut, twitter fazem circular muitas informações. 

Quando estou ensinando mostro conteúdos, videos, links, imagens para ilustrar os temas.  Costumo também postar e compartilhar conteúdos. Realizo downloads e uploads de arquivos e matérias relacionadas ou não a minha área de trabalho para estudar e ampliar meus conhecimentos. Os blogs também são plataformas importantes de circulação de conhecimentos e informações, e acessar muitos deles tem me estimulado a pesquisar e aprofundar mais de um tema.
Eu estou adorando todas estas facilidades do mundo digital, das novas tecnologias como os tablets e aparelhos de dvd portáteis,  mas não menosprezo  de maneira alguma, ir ainda a uma boa livraria e adquirir  um livro no formato material. Sentir sua textura, seu volume, ver sua cor, e apreciar sua capa. Os livros ainda são os melhores recursos de conhecimento. E além do mais, independente do formato do material pedagógico, é importante a presença de um professor porque é ele que vai orientar e auxiliar na seleção e manejo dos conteúdos a serem abordados e praticados pelos alunos.
Sim, eu incorporei a tecnologia ao ensino e ao meu aprendizado. Não posso mais ficar sem ela. É importante tê-la como uma aliada no dia a dia.

E o DVD? Qual a sua importância? 

O video disco digital ou disco digital versátil é uma mídia inovadora cujo diferencial é a interatividade, os recursos que o disco proporciona.
Filmes em dvd  oferecem acesso ao áudio, escolher entre  legendas, dublagens  e outras opções avançadas como o modo de assistir o filme em tela full ou widescreen.
Ao contrário do VHS que tinhamos de rebobinar, no dvd a divisão do filme em capítulos, nos permite acessar suas diferentes partes sem perder a resolução da imagem. Podemos também estudar um idioma, pois a opção de assistir o filme no original e com a legenda pode facilitar o aprendizado da língua.
Para quem estuda cinema e televisão como eu, o que mais seduz e agrada no dvd é a possibilidade de releitura dos filmes que o disco digital oferece.
Os extras (bônus ou informações especiais) oferecem várias opções de acesso aos filmes como: os bastidores (making of), entrevistas com o elenco e realizador, escolher entre finais alternativos, fichas sobre a equipe técnica e atores, e curiosidades. Em algumas edições de colecionador é possível ainda  ouvir os comentários do diretor ou de algum membro da equipe sobre um determinado aspecto técnico ou artístico do filme.
O dvd tem enriquecido e facilitado o meu aprendizado de atriz para estes formatos.  Porque ao assistir os extras de um filme tenho procurado estudar como funciona a atuação em um set de cinema e televisão.  Entender como os atores se posicionam frente às câmeras e  se prepararam para um determinado papel. O dvd tem me possibilitado compreender como foram elaborados os figurinos e a construção de cenários,  e como toda a produção artística contribuiu para a criação do universo fictício do filme.
 Nos extras ainda é possível aprofundar conhecimentos sobre aspectos técnicos da linguagem cinematográfica como: planos, enquadramentos, movimentos de câmera, zoom, luz, som, takes, sequências, contraplano, continuidade, raccords, descontinuidade emocional.
Por todos estes recursos eu reverencio o DVD e o tornei um material pedagógico importantíssimo na minha vida profissional.

Filmes em dvd nos quais é possível estudar compreender  como funciona a realização/feitura de uma obra audiovisual da pré-produção, produção,finalizando na pós-produção:  os vigaristas, a paixão de cristo, sinais, 300, salvador puig, amores brutos, segunda feira ao sol, o sol de cada manhã, mais estranho que a ficção, vôo noturno, anjo de vidro, cidade dos anjos, los angeles cidade proibida, king kong, seven, mar adentro, carandiru, nina, chico xavier, nosso lar, jogo subterrâneo, o vestido.



Filmes com excelentes extras para compreensão da atuação do ator no cinema e estudo de como é realizado seu preparo corporal para o papel/ personagem:  perdidos na noite, tootsie, a dupla vida de véronique,  só deus sabe, búfalo da noite,  lawrence da arábia, coisas que perdemos pelo caminho, o silêncio de lorna,  coisas belas e sujas, transamérica, café da manhã em plutão,  uma lição de amor, o violinista que veio do mar, adeus lenin, chicago,  o talentoso ripley, bicho de 7 cabeças, cabra cega, batismo de sangue,  cidade baixa, contratodos, a partilha, a casa de alice, cidade de deus, linha de passe, o auto da compadecida.

Séries de televisão com ótimos extras que permitem uma compreensão de como funciona o processo de criação, gravação e rotina em um estúdio de televisão: o tempo e o vento, memorial de maria moura, presença de anita, hilda furacão, os maias, a vida como ela é.
Dvd´s com extras teatrais : sete minutos, brecht no cinema, flávio rangel  o teatro na palma da mão, box festival teatro oficina,  grupo galpão. 
Documentários: the hollywood collection da focus filmes.