terça-feira, 13 de junho de 2017

Como contar e inventar histórias.



“Gosto de ver figuras. Fazem  bem à imaginação. Levam-me por mundos já perdidos, passados, estranhos. E a fantasia, encantada pelos mistérios dos rostos, dos gestos, dos cenários põe-se a voar(...)” diz Rubem Alves em seu livro Histórias de quem gosta de ensinar.













Na escola de teatro aprendi muito a usar  "minha história de vida, minhas experiências reais e minha imaginação para criar e atuar." Como atriz eu gosto muito de fazer pesquisas e leituras sobre o tema que vou transformar em matéria humana. Gosto muito de me guiar por fotografias, pinturas, esculturas e imagens também. Já tive ótimas ideias apenas olhando uma foto, um quadro ou assistindo um filme. Quando o tema é "escrever uma história" uso o mesmo processo. Mas é no cinema, na fotografia, na música, nas histórias em quadrinhos, na literatura  e nas artes plásticas que busco minha inspiração para escrever e criar ficção. Minha regra básica para escrever é observar o mundo a minha volta. Para ter idéias criativas é preciso ir buscar referências. E não me refiro só a livros, filmes, peças de teatro e  frequentar museus e exposições de arte. Viajar  muito e conhecer pessoas que não tem nada a ver com a sua área de trabalho ou seu circulo de amizades também expandem seus horizontes e te ajudam a crescer como profissional e pessoa.





Conhecer as possibilidades oferecidas pelo "formato digital" tem me feito sair da minha zona de conforto que é só atuar. Ser apenas uma atriz. O digital mudou totalmente a maneira de se fazer cinema no Brasil e no mundo. E eu embarquei nesta proposta estética e alternativa de realizar filmes e videos de baixo custo. O digital abriu espaço para experimentações e a possibilidade de  explorar idéias e novos conceitos. O formato digital é perfeito para diretores que tem pouco dinheiro. Ele reduz gastos com produção (equipe, alimentação, deslocamentos, cópias em películas etc). Com o digital se pode filmar várias vezes a mesma cena. Filmar ensaios e se as cenas ou improvisos com atores ficarem bons até usar na hora de editar seu filme. O que realmente me seduz no formato digital tem a ver com "o trabalho de interpretação dos atores e atrizes." É a possibilidade de fazer um filme, criar um filme tendo como suporte apenas a  atuação dos artistas. Filmando em digital, eu não preciso seguir o roteiro com rigidez. Eu posso me arriscar na hora de enquadrar  e os atores terão maior liberdade criativa  nas locações para improvisar suas falas nas situações reais das cenas. O formato digital dá possibilidades infinitas para se contar histórias. Já escrevi um post sobre este tema. E neste post  explico porque gosto muito de explorar os bônus, extras que valorizam tanto os dvds.






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