sexta-feira, 25 de maio de 2012

A síntese não resolve o mistério

A partir deste mês, começo a falar e dissertar sobre “atuação”. Estou interessada em falar de temas variados. Relacionados não só a aspectos da atuação e interpretação para o palco ou para a câmera, mas também temas sobre a preparação corporal e intelectual para um papel. Temas que possam contribuir de alguma maneira para a compreensão de “como é importante um ator, uma atriz se preparar, pesquisar e ir atrás de elementos” para a construção humana de um personagem.
Com a publicação destes textos no blog, não tenho nenhuma intenção em ensinar ou impor nenhum sistema, dogma, regras ou técnicas para atuar. Quero apenas compartilhar experiências e conhecimentos teóricos e práticos. Que cada colega busque por estudo, esforço, prática e disciplina seu  próprio processo de atuação e preparação para um papel”. E o vá melhorando, trabalhando e aperfeiçoando de acordo com as suas necessidades e formação. O que é ou pode ser útil a um ator, a uma atriz, pode não funcionar com outros intérpretes. Por este motivo, muitos artistas se recusam a falar sobre interpretação.
No entanto, antes de chegar a estes temas, necessito falar sobre “minha formação em artes cênicas”. Minha formação humana, intelectual e ideológica. De onde ela vem, quem são os artistas que me influenciaram e me inspiram constantemente, quais são os métodos ou escolas de interpretação que aprecio, e como estes sistemas de atuação podem de alguma maneira nos ajudar “a economizar energia e focar no que realmente interessa na hora de se preparar orgânicamente para um papel e atuar”. Se não conhecerem um pouco de minha formação, não entenderão porque defendo isto ou aquilo com tanto entusiamo e paixão. Então, começo pelo início.
 
 

 
 
 

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