Antes
de retomar as postagens que falam sobre
“experiências de atuação e interpretação”, gostaria de esclarecer que
demorei para atualizar o blog, porque
“estudar exige tempo, paciência, persistência e disciplina” para absorver,
refletir conteúdos e aplicá-los na prática. Sou professora e também aluna. E os
últimos cursos que frequentei me incentivaram a suprir o que o programa dos
cursos deixou incompleto. Foi necessário aumentar a bibliografia das
apostilas, adquirindo livros que tornassem o aprendizado anterior mais
abrangente e com a possibilidade de aprofundar temas que não ficaram claros ou
que a carga horária dos cursos não permitiu absorver durante as aulas. Para
este primeiro semestre, optei por frequentar cursos, oficinas e workshops que
além da base de conhecimento para a área de atuação em cinema e TV, também
resultassem em um projeto prático. Um projeto que envolvesse os atores e
atrizes nas demais áreas de criação como direção, edição, fotografia, produção,
som e direção de arte. Experiências que em breve pretendo comentar e
compartilhar por meio da escrita subjetiva e de vídeos.
Prefiro ainda não falar o nome da escola de cinema que vou frequentar. Posso apenas dizer que foi muito difícil fazer a escolha. Fui conhecer pessoalmente cada uma delas. Conversei com alunos que as frequentavam. Me interessava saber se era reconhecida pelo MEC, se o programa pedagógico atendia às minhas expectativas profissionais, se fornecia material didático adequado, se seu corpo docente é qualificado e atuante no mercado de TV e cinema. E se a escola fornecia os recursos tecnológicos para a prática e realização dos filmes. Também verifiquei se poderia sustentar o curso até o final. E é isso.
Procuro e tenho buscado prática e vivências nas áreas de cinema e TV para agregar valores, conhecimentos e experiência ao meu trabalho como atriz e ampliar minha área de atuação nestes mercados. Não vou abandonar meus projetos de dança teatro. Não sei viver sem o flamenco. Mas será preciso muita disciplina, organização e cumprimento de tarefas para levar estes desafios e projetos adiante. Aprecio o estilo “faça você mesmo”. Reconheço, porém, que não é só o autodidatismo e determinação que fazem um profissional. É necessário se conciliar estudo por conta própria com estudo em uma sala de aula. Porque a escola é o único lugar onde poderemos praticar os conteúdos com a supervisão de professores, exercitarmos nossa capacidade de liderança e o trabalho em grupo (equipe), trocarmos experiências e fazermos contatos e criarmos um círculo de amigos que poderão ou não trabalhar conosco no futuro nos projetos que poderemos desenvolver. Tenho aprendido que sem motivação e disciplina, não se chega a objetivos e metas a serem cumpridos e realização profissional.
Leitura enriquecedora:
How to Stop Acting.
COMO PARA DE ATUAR.
Harold Guskin.
Introdução de Kevin Kline. Tradução de Denise Weinberg e Eduardo Muniz. São Paulo. Editora Perspectiva. 2012.
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