“Gosto de ver figuras. Fazem bem à imaginação. Levam-me por mundos já
perdidos, passados, estranhos. E a fantasia, encantada pelos mistérios dos
rostos, dos gestos, dos cenários põe-se a voar(...)” diz Rubem Alves em seu
livro Histórias de quem gosta de ensinar.
Na escola de teatro aprendi muito a usar "minha história de vida, minhas experiências
reais e minha imaginação para criar e atuar." Como atriz eu gosto muito de fazer
pesquisas e leituras sobre o tema que vou transformar em matéria humana. Gosto
muito de me guiar por fotografias, pinturas, esculturas e imagens também. Já
tive ótimas ideias apenas olhando uma foto, um quadro ou assistindo um filme. Quando
o tema é "escrever uma história" uso o mesmo processo. Mas é no cinema, na
fotografia, na música, nas histórias em quadrinhos, na literatura e nas artes plásticas
que busco minha inspiração para escrever e criar ficção. Minha
regra básica para escrever é observar o mundo a minha volta. Para ter idéias
criativas é preciso ir buscar referências. E não me refiro só a livros, filmes,
peças de teatro e frequentar museus e exposições
de arte. Viajar muito e conhecer pessoas
que não tem nada a ver com a sua área de trabalho ou seu circulo de amizades também
expandem seus horizontes e te ajudam a crescer como profissional e pessoa.
Conhecer as possibilidades oferecidas pelo "formato digital" tem me feito sair da minha zona de conforto que é só atuar. Ser apenas uma
atriz. O digital mudou totalmente a maneira de se fazer cinema no Brasil e no
mundo. E eu embarquei nesta proposta estética e alternativa de realizar filmes
e videos de baixo custo. O digital abriu espaço para experimentações e a
possibilidade de explorar idéias e novos
conceitos. O formato digital é perfeito para diretores que tem pouco dinheiro.
Ele reduz gastos com produção (equipe, alimentação, deslocamentos, cópias em películas etc). Com o digital se pode
filmar várias vezes a mesma cena. Filmar ensaios e se as cenas ou improvisos com
atores ficarem bons até usar na hora de editar seu filme. O que realmente me
seduz no formato digital tem a ver com "o trabalho de interpretação dos atores e
atrizes." É a possibilidade de fazer um filme, criar um filme tendo como suporte
apenas a atuação dos artistas. Filmando
em digital, eu não preciso seguir o roteiro com rigidez. Eu posso me arriscar
na hora de enquadrar e os atores terão
maior liberdade criativa nas locações
para improvisar suas falas nas situações reais das cenas. O formato digital dá
possibilidades infinitas para se contar histórias. Já escrevi um post sobre este
tema. E neste post explico porque gosto
muito de explorar os bônus, extras que valorizam tanto os dvds.
ATUAÇÃO E ATORES
Roteiros
Linguagem de cinema
Direitos Autorais
Roteiros Nacionais
Roteiro Americano
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